
“Força, força, força!”
Os pacientes que já passaram comigo aqui no consultório já me escutaram falando isso como forma de incentivo durante o teste de força de preensão palmar. Pode parecer uma brincadeira, e quando os pacientes estão acompanhados por vezes acaba até se tornando uma competição de quem tem mais força.
Mas nós temos objetivos claros sobre o porquê realizar esse teste. Faz parte da avaliação para sabermos se a pessoa está em um quadro de sarcopenia e/ou de síndrome da fragilidade. E, sobretudo, uma forma de acompanharmos sua funcionalidade física ao longo do acompanhamento conosco.
Que monte de jargões técnicos, não é mesmo?
Temos toda essa questão clínica por trás, mas na verdade avaliamos isso porque o nosso maior objetivo é garantir para o paciente a vida que ele quer viver.
A chamada funcionalidade garante independência. É sobre continuar fazendo aquilo que sempre lhe foi importante. Quando o corpo já tem suas limitações, a massa muscular e sua potência também tem o papel de proteger o cérebro, e protegendo o cérebro garantimos autonomia.
Então, mesmo precisando de algum suporte para realizar alguma tarefa, ainda é possível escolher como e quando fazer. Sua essência fica protegida.
Quero continuar dando risadas com os nossos pacientes durante o teste, que seja sempre gostoso o momento que tivermos juntos, e que nós aqui da Goki Geriatria sempre consigamos trabalhar para deixar a vida do paciente um pouco mais gostosa.
Com carinho,
Mariana.
