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Fragilidade – Parte I

Fragilidade é um tema que mudou minha maneira de entender a medicina, e de entender a própria vida que é entre outras coisas, a trajetória biológica de um indivíduo. O post que escrevi ontem é muito importante para que mais pessoas conheçam essa síndrome que tem ganhado muita importância na literatura médica. Se não leu, peço que dê uma olhada. ⠀

O conceito principal que norteia a fragilidade é que o idoso que tem essa condição está mais vulnerável. E o motivo é a sua incapacidade de voltar o funcionamento biológico para o equilíbrio diante de estressores que são normais a nossa vida. Alguns exemplos de estressores que você mesmo pode ter passado no dia de hoje: exposição a vírus, privação de sono, replicações com erro no seu DNA, desidratação e excesso de açúcar. Falando nisso, um dos artigos mais importantes publicados nesse ano mostra como o organismo de um idoso frágil pode funcionar diante de uma sobrecarga de glicose. Aos profissionais de saúde que me acompanham, convido-os a ler esse artigo, que é fundamental. Ele explica como a fragilidade tem a ver com a teoria de sistemas complexos e a imprevisibilidade do funcionamento biológico, em suas diversas camadas, desde as moleculares, celulares até sistêmicas. ⠀

Fried, L.P., Cohen, A.A., Xue, QL. et al. The physical frailty syndrome as a transition from homeostatic symphony to cacophony. Nat Aging 1, 36–46 (2021).

Com amor, grande beijo!

Dra. Sumika Mori – Geriatra
Fundadora da @gokigeriatria ⁣
Geriatra Formada pela USP⁣
Especialista em Idosos Frágeis⁣
Apaixonada por gente ❤

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